segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Joaquim Bastinhas: II parte capitulo I

As temporadas de 1984 e 85 do Maestro foram intensas - como viriam a ser todas as seguintes, tornando-se o cavaleiro português de alternativa que mais toureou, sendo por diversas vezes o primeiro do "escalafon". Para este feito Joaquim Bastinhas "desafia-se a si próprio". Em 1984 a quadra é reforçada com o "Piropo", que se vem juntar, entre outros, ao "Guiso", "Trinco" e Palmela", quatros cavalos toureiros de alto gabarito e com eles encerra-se com 6 toiros "graves" em Setubal, facto inédito até aí. Lida em solitário os 6 toiros do concurso de Ganadarias de S. Manços, para em Salvaterra de Magos lidar mano-a-mano com Antonio Telles 6 toiros e finalmente na monumental de Cascais lidar 6 Castros, também mano-a-mano, desta feita com João Moura. Apoderado por José Tello Barradas, na temporada de 1984 toureia 55 corridas e na seguinte 64. Vai ao campo Pequeno em 4 ocasiões e no ano seguinte toureia aí 5 corridas, vindo a cometer outro feito inédito até ao momento, ao ser o cavaleiro base dos cartéis da temporada 1989 na praça da capital. Mas o caminho  artístico do Maestro Bastinhas não se resumiu apenas ás praças de toiros de  Portugal, expandia-se a França e Espanha. A sua popularidade junto do publico e aficionados era singular. Apelidavam-no do "toureiro do sol", o que nunca preocupou o cavaleiro de Elvas pelos seguidores, que manteve fiéis ao longo das épocas. "A tauromaquia é um festejo popular, abrangente. Temos que nos entregar, ser nós próprios. Acreditar e vencer com o nosso toureio. Com a a forma que acreditamos que deve ser  interpretado. Aí pomos todos de acordo. Sol e sombra!"   

Praça de toiros Moita do Ribatejo
Praça de toiros de Coruche
Praça de toiros de Évora

Praça de toiros de Cascais
Praça de toiros de Beja