terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Joaquim Bastinhas: capitulo IV


Depois do seu debute nas arenas em 1969 e passados que foram 14 anos de uma preciosa rodagem e que lhe conferiram um invejável traquejo, eis que chega o dia 15 de Maio de 1983 e a tão esperada alternativa, numa data importante do calendário - o tradicional concurso de ganadarias de Évora, na exigente praça de toiros da cidade do Templo de Diana. Um cartel de eleição: José Mestre Baptista (figura de época) como padrinho e João Moura (que trazia aficion ibérica deslumbrada) como testemunha. Um repto tremendo para o Maestro de Elvas, o qual estava ciente da importância desta corrida e das seguintes, para as quais se encontrava contractado (Santarém, Campo Pequeno, Coruche e Setúbal) e que lhe poderiam dar novos contractos, que lhe assegurariam o passe de entrada, para o circuito das corridas de feira e datas de destaque da temporada. Ciente das responsabilidades e com a sua habitual determinação, Joaquim Bastinhas superou esta prova com distinção, frente a um toiro da ganadaria "Branco Nunçio". Segue-se Santarém e uma corrida de feira televisionada, seguindo-se a confirmação de alternativa ( a primeira de sempre) na Praça de toiros do Campo Pequeno a 14 de Julho de 1983, lidando-se toiros de "António José Teixeira" , sendo apadrinhado por João Ribeiro Telles e testemunhada por Paulo Caetano. Termina a temporada de 1983 deixando bom ambiente. No entanto as temporadas de 1984 e 1985 viriam a ser cruciais, para integrar o "grupo da frente", na época em acesa competição e a atravessar também, um período de renovação dos convencionais apelidos toureiros do "escaláfon" do toureio a cavalo á portuguesa.