quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Joaquim Bastinhas: parte II capitulo II

Uma década após a alternativa, o Maestro Joaquim Bastinhas integra com pleno direito e valor, um grupo de cavaleiros "jovens", os quais centram a atenção dos aficionados e faz com que o publico preencha as bancadas das praças de toiros, para grande satisfação dos empresários e empresas tauromáquicas. Vivem-se tempos "polémicos", que trazem as rivalidades " à flor da pele", um numero crescente de adeptos destes toureiros, com a própria imprensa a favor - ou não, acabando também ela por participar nessa rivalidade. Bastinhas é um desses toureiros "polémicos", face á realidade distinta e particular do seu toureio. Está presente em todos os cartéis das grandes corridas da temporada - Campo Pequeno, Santarém, Nazaré, Évora, Setúbal, Alcochete e Moita são o palco de eleição escolhido, para os melhores defrontarem-se. È neste ambiente de total competição, que o cavaleiro de Elvas cimenta a sua "jovem carreira" e vai somando êxitos. Entretanto também a quadra vê-se reforçada com o famoso "Xequemate" e mais tarde o "Vip". Ambição é uma das qualidades que caracteriza e marca a personalidade de Joaquim Bastinhas. Daí também a regularidade de corridas que mantém na temporada francesa, estando sempre presente nos cartéis de relevo, dos espectáculos do toureio a cavalo á portuguesa, tendo conquistado e "caído nas boas graças" do publico gaulês. Em Espanha, toureia não só nas  corridas das feiras taurinas da raia,, mas avança para Madrid, Sevilha, Saragoça, Leon, entre outras, alcançando um balanço muito positivo e vê mais um dos seus objectivos concretizado. É também neste momento da sua vida pessoal, que o Maestro Joaquim Bastinhas toma novo rumo na sua vida, com novas responsabilidades ao contrair matrimónio com Helena Nabeiro Tenório. No seu outro campo profissional; a agricultura, desenvolve a actividade tornando-se um agricultor de sucesso, á imagem de seu pai. Nesse momento, para muitos dos seus seguidores, começa a surgir o ditado popular: "toureiro casado, toureiro terminado!". Erro crasso com Joaquim Bastinhas! Uma regra que nunca se aplicou ao elvense.